A Organização da Juventude Moçambicana (OJM) diz que pretende pressionar mais o Governo para que este faça mais pelos jovens. Este domingo, a organização completa 43 anos de existência.
O dia 29 de Novembro marca mais um aniversário da OJM. Para assinalar o 43º aniversário, a agremiação na cidade de Maputo escolheu a Praça dos Heróis Moçambicanos, onde depositou uma coroa de flores em memória e homenagem àqueles que deram a vida pela Nação.
“Hoje os jovens têm outros desafios diferentes dos jovens de 25 de Setembro. Queremos que o país cresça, queremos ter mais escolas”, disse o secretário da OJM na cidade de Maputo, António Mahumane, para quem “antes da independência tivemos apenas três ou quatro jovens licenciados. Hoje, temos milhares e milhares de jovens licenciados. Mas não queremos que isso termine só nos canudos, queremos que esses jovens usem as suas energias e seus saberes para construir este país”.
Mahumane acredita que “é a juventude que tem que garantir o desenvolvimento do país e a defesa da soberania nacional. Então, ela nunca deve esperar que alguém faça algo por nós” de modo a resolver os problemas do país.
Um exemplo disso, recordou a fonte, foram os jovens da “geração 25 de Setembro”, que arregaçaram as mangas e enfrentaram com sucesso os desafios que se impunham ao país naquela altura.
É por isso que os jovens de hoje levaram rosas e deixaram-nas em frente à cripta de figuras como Samora Machel vários outros que na juventude lutaram por Moçambique.
“Entendemos nós que o país está a crescer e o Governo está a ser mais aberto para com a juventude, mas naturalmente que precisamos de continuar a pressionar, não vamos relaxar com” o que o Executivo tem feito. “Vamos continuar a pressionar para ver se o Governo nos (con)ceda mais do que aquilo que tem (con)cedido”, garantiu.
A OJM diz que tem mais de 39 mil membros na cidade de Maputo.