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20 anos e ainda é “onde a gente se vê”

No dia 25 de Outubro de 2002, mais uma porta no mundo da comunicação abria-se, o sonho de jovens era realizado e Moçambique ganhava mais um canal de comunicação: STV. “Onde a gente se vê”, um slogan que fazia e faz, até hoje, todo sentido, pois é onde as pessoas se espelham, se revêem e se identificam, através das notícias, do entretenimento e de tudo que passa na tela.

Já são 20 anos, o canal evoluiu bastante, os rostos, as vozes e os cenários mudaram, mas o objectivo continua o de sempre: informar com qualidade, rigor, isenção e transparência. São vários colaboradores, espalhados por oito províncias do país, que têm a missão de tornar a STV o que é e levar o melhor para o público.

São várias horas de trabalho para manter o sinal sempre ligado, nada pode falhar, a correria caracteriza o dia-a-dia do trabalho, tudo para dar voz aos sem voz.

Desde sempre, a Stv brindou o público com novelas, reality shows, tendo sido descobertos talentos que hoje são de renome na sociedade, debates construtivos, espaços em que são discutidos vários assuntos, programas de humor, educativos, informativos e até projectos sociais, como o caso do “Chonga Maputo”.

O “Jornal da Noite”, por exemplo, é dos produtos que mais espelha a realidade moçambicana. O trabalho começa logo pela manhã, os jornalistas chegam e informam-se, de lá saem para a reunião de planificação ou de pauta.

Da reunião, fazem parte os membros da espinha dorsal da Redacção:  a Directora de Informação, os chefes da Redacção, o editor do Jornal da Noite e das editorias da sociedade, política, economia, cultura, desporto e internacional.

É lá onde são discutidos os assuntos que deverão ser produzidos durante o dia, quem irá fazer, onde e qual será a abordagem. É discutida também a sequência das notícias no noticiário, de acordo com a actualidade, grau de importância, entre outros critérios.

Feita a reunião, os jornalistas vão à rua buscar matéria, mas lá nem sempre o trabalho é fácil – às vezes é difícil ter pessoas para falar. Quando terminam, voltam à Redacção, escrevem texto(s), entregam-no(s) ao editor que faz a revisão. Posto isto, é feita a narração e, em formato de vídeo, a notícia é editada.

Enquanto isso acontece, a apresentadora do “Jornal da Noite” organiza-se, vai ao estúdio e faz um último ensaio, nalgumas vezes o nervosismo fica à flor da pele, mas, no final, termina tudo bem, e levamos até ao telespectador o melhor da informação.

A intenção é continuar a crescer, inovar e nunca perder o foco: informar Moçambique e o mundo da melhor forma.

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