Ao sexto dia da campanha eleitoral, o candidato da Frelimo escala os distritos de Macanga, Marávia e Chifunde onde continua a privilegiar acções de massas através de comícios. Daniel Francisco Chapo prometeu que se for eleito Presidente da República, a 9 de Outubro, tem como prioridade devolver as receitas de exploração de recursos minerais para as províncias onde se faz a exploração.
O candidato estima que 10% das receitas de carvão, por exemplo, que é um dos recursos amplamente explorado em Tete, deve ser transferido para a província para que o governo local tenha recursos para investir em programas de desenvolvimento, construção de infra-estruturas sociais e económicas.
Voltou a falar de implementar projectos de geração de emprego através de atracção de investimentos para sectores como a agricultura e agro-processamento. Quer ainda resolver o problema de habitação para a juventude através de construção de casas sociais e também de promoção e facilitação da auto-construção.
Quer ainda criar um Banco de Desenvolvimento, que vai emprestar dinheiro aos empreendedores a taxas de juros mais baixas, para permitir que jovens, mulheres e homens façam crescer seus negócios.
A formação técnico-profissional e vocacional vai ser a grande aposta do candidato da Frelimo. Por isso tem estado a prometer aos distritos a instalação de centros de formação para que os jovens possam ser profissionalizados e assim terem como ganhar dinheiro prestando serviços à singulares, Estado e sector privado. E o Banco de Desenvolvimento deverá financiá-los para permitir que possam iniciar seus negócios.
Promete melhorar a saúde, educação através de construção e apetrechamento de hospitais e escolas, melhoramento das condições dos funcionários públicos.
Segundo Chapo, o combate à corrupção vai ajudar a recuperar o dinheiro que actualmente vai para um e ou um grupo pessoas, e canalizá-lo ao financiamento ao desenvolvimento do país. A corrupção deve ser combatida, segundo Chapo, porque no fim do dia rouba para todo o país porque desvia o dinheiro que devia pagar salários dos funcionários públicos, construir escolas, hospitais, estradas, vai para uma pessoa.