Melhorar a resiliência das escolas e garantir a segurança das crianças antes, durante e depois de uma calamidade natural é o objectivo de um projecto das Nações Unidas que será desenvolvido em Niassa, Nampula e Zambézia. O programa é financiado pelo Banco Mundial e está orçado em cerca de 900 mil dólares.
Uma das iniciativas em pauta para a preparação das infraestruturas escolares é o projecto de reconstrução resiliente e emergência de salas de aula financiado pelo Banco mundial e com assistência técnica do Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (UN-Habitat) na área das construções resilientes.
Outra iniciativa para a resposta de emergência é o plano escolar básico de emergência (PEBE), implementado pelo UN-Habitat e financiado pelo Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF), que diz que o Governo precisa fazer intervenções de longo prazo.
Para reflectir sobre como as escolas podem se tornar mais resistentes aos desastres naturais, técnicos do Ministério da Educação, Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, Ministério da Saúde, das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos e do Género, Criança e Acção Social juntaram-se na manhã desta quinta-feira em Maputo, num seminário aberto pelo secretário permanente do MINED e organizado pelo UN-Habitat.
O programa financiado pelo Banco Mundial será implementado durante três anos pelo programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos.
O Fundo das Nações Unidas para Infância também apoia a iniciativa e diz que o Governo precisa fazer intervenções de longo prazo.
O segundo seminário sobre Gestão de Risco de Calamidades Naturais nas Escolas realizou-se sob o lema “Reforçando a Resiliência da Criança e das Infraestruturas Escolares”.