O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, que foi o principal alvo da rebelião lançada na sexta-feira passada pelo grupo de mercenários Wagner contra Moscovo, visitou as tropas russas em território ucraniano.
Shoigu não aparecia em público desde sexta-feira, antes da rebelião na Rússia. O ministro da Defesa manteve-se em silêncio. Esta foi a sua primeira aparição em público desde a rebelião, que terminou no fim-de-semana após negociações entre o Kremlin e os mercenários ao serviço de Putin.
A notícia é avançada pela agência de notícias russa RIA Novosti, citada pela imprensa internacional, através do Telegram.
“Shogiu visitou o posto avançado de comando do grupo ocidental de tropas na zona da operação militar especial”, afirmou uma fonte oficial do Ministério da Defesa da Rússia, citada pela RIA Novosti.
Segundo a notícia da RIA, o ministro encontrou-se com o coronel Nikiforov, que comanda aquele grupo de tropas, que o pôs ao corrente das operações militares e inspecionou o equipamento militar mobilizado para aquela região.
Aquela unidade militar continua responsável pelo “reconhecimento activo”, de modo a “revelar os planos do inimigo com antecedência e evitar a sua implementação”, diz ainda a RIA.
“Durante a visita, o responsável constatou uma elevada eficiência na identificação e destruição de equipamento militar e pontos de posicionamento inimigos nas áreas táticas da zona de responsabilidade da unidade” declarou, em comunicado publicado na plataforma Telegram, o Ministério da Defesa russo, que também divulgou um vídeo.
“Shoigu prestou especial atenção à organização de um apoio abrangente às tropas envolvidas na operação militar especial e à criação de condições para o destacamento seguro de pessoal”, continuou o ministério.
Shoigu não aparecia em público desde sexta-feira, antes da rebelião na Rússia.