O Director do Instituto de Aviação Civil de Moçambique (IACM), João Abreu, diz que os empresários e investidores precisam investir também noutros sectores da aviação que virão a servir as comunidades.
Nos últimos anos o país tem recebido cada vez mais companhias aéreas que pretendem investir no sector de transporte de passageiros. Só no ano passado, mais de sete companhias foram anuídas a operar no território moçambicano.
Numa situação diferente, estão os outros segmentos de aviação, como o de carga, da aviação ligeira, de terceiro nível, facto que deve ser revertido de acordo com o director do Instituto de Aviação Nacional de Moçambique, João Abreu.
“Temos vindo a assistir uma corrida para o segmento de transporte de passageiros”, disse Abreu, acrescentando que “o nosso mercado e o nosso empresariado ainda não despertaram para os outros segmentos de aviação”.
As razões do “apetite” pelo sector de transporte aéreo é desconhecido, mas João Abreu pensa que pode estar ligado a divulgação. “Talvez porque o mais falado hoje é o transporte de passageiro”, justificou.
Estes dados foram avançados em Maputo, à margem da conferência sobre a necessidade dos transportes aéreos dos mega-projectos da indústria extractiva, promovida pelo Ministério dos Transportes e Comunicações, no qual o IACM apresentou os segmentos do sector de aviação.
Dentre os sectores apresentados estão, o transporte aéreo, segmento de carga, segmento de aviação ligeira ou de terceiro nível.
O Instituto de Aviação Civil de Moçambique é um órgão regulador da aviação civil, criado por meio da lei 21/09, de 28 de Setembro de 2009, e é uma entidade de direito público dotada de autonomia administrativa financeira e funcional, sob tutela do ministro que superintende a área da aviação civil.
O IACM é responsável por administrar a aviação civil em conformidade com as leis do país e as disposições da Convenção sobre a Aviação Civil Internacional, bem como de acordo com as convenções, acordos, tratados e protocolos de que o país é parte.