Em Manica, o Instituto Nacional de Segurança Social está a desencadear acções para fazer com que líderes religiosos e médicos tradicionais canalizem as suas contribuições àquela instituição. Até ao momento nenhum curandeiro está inscrito no sistema de Segurança Social naquela província.
Desde 2018 que a Lei do Sistema de Segurança Social passou a impor contribuições a trabalhadores por conta própria onde se inserem, além de vendedores ambulantes, médicos tradicionais e lideres religiosos.
Volvido cerca de um ano, os curandeiros não se mexem nesse sentido, enquanto que as igrejas que já pagam o INSS em Manica contam-se através dos dedos de uma só mão.
Pereira Gama é presidente do Encontro Fraternal das Igrejas em Manica e está ciente da necessidade de canalização de contribuições ao sistema de segurança social.
Quem também concorda com a ideia é Joaquina João, que preside o Conselho Fiscal da Associação dos médicos tradicionais, e diz que vai levar a mensagem aos membros filiados na agremiação.
Num encontro de um dia, o INSS em Manica juntou na mesma sala curandeiros e pastores de igreja com objectivo deincentivá-los a canalizar as suas contribuições para o sistema de segurança social.