A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) decidiu abdicar do apoio financeiro do Governo para a realização de diferentes actividades, num montante anual de cerca de 7.5 milhões de meticais. A decisão é justificada pela situação macroeconómica desfavorável que o país atravessa.
Ainda assim, a CTA compromete-se em continuar a desenvolver os programas de mobilização de contribuintes, mas com recurso a meios próprios.
A CTA aproveitou a ocasião para criticar as isenções fiscais por 30 anos aos grandes projectos das petrolíferas italiana ENI e norte-americana Anadarko, num cenário de crise financeira do Estado.
Também considera haver necessidade de maior rigor na contenção de despesas.
Importa referir que a CTA decidiu unilateralmente abdicar do apoio financeiro do Estado, que vinha recebendo há mais de 10 anos.