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Banco Mundial desembolsa mais de um milhão de dólares para reconstrução do regadio de Muziva 

Foto: O País

As obras de reconstrução do regadio de Muziva, localizada do distrito de Nicoadala, iniciaram a 25 de Junho do ano passado e espera-se que venham a terminar no período homólogo deste ano. Ao todo são 160 hectares disponíveis. Os produtores estão ávidos em ver as obras concluídas para retomar a produção nos campos.

O regadio de Muziva está sob gestão da associação das mulheres camponesas. Conta com um total de 32 membros permanentes e que se dedicam integralmente na produção de arroz. Com a chuva do ano 2000 o regadio e o dique de protecção ficaram destruídos, condicionando a produção de arroz a grande escala. Ou seja, os camponeses saíram de agricultura de irrigação para sequeiro produzindo apenas uma vez por ano.

Entretanto vários investimentos foram feitos pelo governo central para a reposição dos empreendimentos para dar lugar a irrigação dos campos, mas sem sucesso. No ano passado, o Banco Mundial fez uma injecção financeira na ordem de pouco mais de um milhão de dólares para trabalhos de reconstrução.

De acordo com Márcio Monte engenheiro da empreitada Condoril, referiu que as obras estão perto de 70% de execução.

“Iniciamos em Junho do ano passado, já construímos mais de 60 aquedutos para escoamento de água e acessibilidade para as vias de comunicação. Já construímos  74% da extensão total em canais de betão e 50% dos canais terciários”, disse o responsável para quem várias frentes estão no terreno a efectuar trabalhos de vária ordem para permitir que as obras terminem em tempo previsto.

Ainda no quadro dos trabalhos em curso, Márcio explica que no terreno já se fez onze quilómetros de vala de drenagem e colocado mais de 100 aquedutos para escoamento de água. Há canais revestidos a betão num total de 4.200 metros e canais terciários não revestidos 7.200 metros.

Os produtores de arroz mostram-se esperançados com os trabalhos em curso. Isa Raimundo explicou que com as cheias dos anos 2000, o dique ficou destruído e o regadio não escapou aos estragos.

A situação complicou a produção de arroz. Neste contexto “ esperamos que o nosso regadio volte a funcionar em pleno, garantido a produção da cultura de arroz, duas épocas por ano, já que o sistema de irrigação dos campos estará assegurado”.

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