A Comissão Distrital de Eleições da Matola recorreu da decisão do Tribunal Judicial daquela autarquia de se fazer a recontagem de votos naquele município, através de um recurso submetido ao Conselho Constitucional. A entidade alega, por exemplo, que houve incompetência absoluta do tribunal e que os documentos juntos não tinham validade. Disse, ainda, que falta fundamentação das reais razões que levaram a juíza a decidir pela recontagem de votos.
O MDM, que falava há instantes no jornal da STV, questionou a pretenção da Comissão Distrital de Eleições de impedir a recontagem de votos se de facto o processo foi transparente como inicialmente defendeu.
Augusto Pelembe, membro do MDM e cabeça-de-lista do partido naquela autarquia, rebateu ainda a justificação segundo a qual o partido submeteu um documento a desistir do processo.
Pelembe do que “fomos roubados mais de 30 mil votos” e se o MDM recorreu é porque vai até ao fim.
O partido entende que “a verdade eleitoral deve ser reposta.
“Nós apenas queremos que o desejo dos matolenses seja confirmado”, rematou Pelembe.