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Curtição em meio ao Coronavírus continua no país

Há festas de casamento realizadas em quartos e recintos de hotéis, o que viola o decreto que visa conter a COVID-19. As violações são várias, tanto que a Inspecção Nacional de Actividades Económicas (INAE) encerrou 100 estabelecimentos em apenas duas semanas do total dos 846 abrangidos pela fiscalização.

O número de casos da COVID-19 no país tende a reduzir e, na ordem inversa, crescem os eventos sociais privados proibidos, sobretudo as festas de casamento.

Os quintais de hotéis têm sido o palco de curtição e são locais de maior risco, tendo em conta que são fechados, revela a INAE após a fiscalização que realizou entre os dias 15 e 28 de Março.

“Nós temos encontrado, um pouco por todo o país, situações em que se realizam festas em restaurantes, salões privados, quartos privados de hotéis e as províncias com destaques para a cidade e província de Maputo, Nampula que foi onde encontrámos estabelecimentos que acabaram autorizando esses eventos que, por força do decreto, não o podem fazer” enumerou a Inspectora-geral da INAE.

Rita Freitas sublinhou, ainda, que todo agente económico que tenha uma quinta, um restaurante, hotel não deve autorizar a realização de nenhuma festa de aniversário ou casamento, independentemente do número dos participantes.

Nas últimas duas semanas, houve 100 estabelecimentos que viram suas actividades suspensas e até mesmo encerradas. O destaque vai para escolinhas que operavam sem autorização para o efeito.

“Estas escolas são, maioritariamente, creches, infantários, centros infantis que, por força do decreto 7/2021, continuam encerradas. Entretanto, encontrámos estabelecimentos em algumas províncias a funcionar e são do ensino privado”, esclareceu Rita Freitas.

Segundo a explicação de Freitas, a Situação de Calamidade Pública obriga que estas instituições estejam encerradas para proteger as crianças do novo Coronavírus, pois “elas não usam máscaras e, dificilmente, conseguem cumprir com as medidas determinadas pelo Governo no âmbito da COVID-19”.

As barracas e bottle store também entram na onda de violações, vendendo bebidas alcoólicas e fora do horário para o primeiro caso. Aliás, o álcool é, também, comercializado nas casas.

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