A propósito das cores da literatura: se temos armas, travemos batalhas que sejam nossas!
Basta olhar para o nosso passado literário (escrito) para perceber que a literatura moçambicana teve sempre uma participação nos problemas do seu tempo e meio.
Carta aos meus irmãos ancorados na afro-escrita
I Não sei se vós quereis ouvir agora, esta voz que à vós a mão estende, em busca da arte de escrita real mas bela
O camaleão de Samsanga
…vi Salatiel Matchazi cantando e dançando “vadhla voxe” de Jeremias Ngoenha e engoli pela goela adentro todo encantamento do mundo que ainda degustava na boca.
É momento de pormos “likes” na convenção de Berna (?)
O ano é 2021. Depois das felicitações que auguram um ano próspero, chegam-nos, a partir das duas margens do Atlântico, pombos-correios e a correspondência que
Entre âncoras e progressismos dos “novos painelistas” do debate sobre a criação literária
…não há, de um lado, o abstrato e, de outro, o concreto. Forma e conteúdo são da mesma natureza, sujeitos à mesma análise.[1] Levi-Strauss Este
Casa 30: um deadline com nuances diferentes nas sinfonias de K7’s Azuis e de Gasso
Falar da relação intertextual sem alicerçar o conceito de texto num porto seguro é de longe uma atitude arriscada. Para alhear-me disso, é-me oportuno referir
Para uma reflexão sobre a imagem em “o silêncio da pele” & “mundo blue (ou o poema em quarentena)”
Dir-se-á que há, em Moçambique, um esforço de revitalizar a assunção (que é já um lugar comum) de que somos uma nação de poetas. Que
Karinganas do Índico ou um convite à instrospecção sobre as (in)adequações das estruturas canônicas
Para o leitor informado, é difícil ler as 11 narrativas de “Karinganas do Índico” sem fazer uma introspeção sobre a linha ténue que faz endereço
Okolo: herói ou epíteto de uma busca inglória em “A Voz” de Gabriel Okara
O Génio é para si próprio a sua própria recompensa, porque aquilo que cada um é de melhor deve sê-lo necessariamente para si mesmo” Arthur
Poeta ou Poetisa (?) Louise Glück divide falantes de português em dois: neologistas e puristas
Que Louise Glück é Nobel de Literatura 2020, o mundo já sabe. Ora, que este facto fez com que a norte-americana poet(is)a reencarnasse o centro