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Agência de Desenvolvimento de Manica aloca debulhadoras a agricultores

Geralmente, Maio é o mês em que, pelo menos na região centro do país, agricultores começam a colher das suas áreas de cultivo cereais como milho, mapira, mexoeira, entre outros.

Sucede que grande parte destas culturas têm estado a perder-se durante o processo tradicional de debulha, ou seja, a extração do grão.

Para contornar a situação, a Agencia de Desenvolvimento de Manica (ADEM) está a proceder entrega destas debulhadoras a Associações de camponeses.

Manuel Queiroz, director executivo da ADEM disse ao “O País” que numa primeira fase, o equipamento está a ser distribuído para grandes produtores dos distritos de Gondola, Macate e Vandúzi, prevendo-se estender para outros pontos.

A ideia é que, segundo avançou Queiroz, os referidos beneficiários sejam gestores do equipamento, onde possam oferecer serviços de debulha aos pequenos produtores das zonas onde se encontram inseridos, mediante pagamento de um valor simbólico que é usado na aquisição de combustíveis e lubrificantes do equipamento.

Descrevendo as vantagens das debulhadoras, a fonte avançou que além de reduzir tempo, “elas permitem a redução de custos e melhoramento da qualidade, destacando-se a redução de impurezas e grãos-partidos”.

Inocêncio Pina é um dos grandes produtores do distrito de Macate que beneficiou-se deste equipamento. Há mais de 25 anos usava uma debulhadora que por ter ultrapassado o seu tempo de “vida útil”, já era bastante dispendioso e não oferecia trabalho de qualidade, apontando como exemplo o desperdício de grãos durante o processo de debulha.

“É uma grande valia, como vêem, a máquina que eu usava tinha cerca de 25 anos e esta que eu recebi agora, irá facilitar o meu trabalho”, disse Pina.

Além dos distritos deste ponto do país, a iniciativa da Agencia de Desenvolvimento de Manica deverá nos próximos dias estender-se às províncias de Tete e Sofala

 

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